A Expoflora, maior exposição de flores e plantas ornamentais da América Latina, realizada em Holambra, no interior de São Paulo, deverá trazer um significativo impulso à economia regional em sua 39ª edição. O evento será realizado no período de 2 a 25 de setembro, de sexta a domingo, e nos dias 7 e 8 de setembro, das 9h às 19h.
A expectativa dos organizadores é que a Expoflora receba, aproximadamente, 230 mil turistas de todo o Brasil em quatro finais de semana, movimentando cerca de R$ 200 milhões em diversos segmentos e beneficiando economicamente municípios situados em um raio de até 180 quilômetros de Holambra.
Somente em geração de postos de trabalho, a Expoflora deve criar cerca de 7 mil vagas, entre empregos indiretos e diretos. Nesse total estão contabilizados os postos oferecidos pelos expositores, restaurantes, fornecedores e outros parceiros importantes para a realização do evento. Esse cenário ganha importância em um momento de recuperação da economia após a pandemia da covid-19 - que, inclusive, impediu a realização da Expoflora em 2020 e em 2021.
Crédito: Abner Oliveira
Setor Hoteleiro
O setor hoteleiro é um dos mais otimistas com o evento, uma vez que atrai turistas de todo o Brasil. “Um terço do público total do evento costuma estender a estada na região para visitar cidades turísticas, como Serra Negra, Lindóia, Águas de Lindóia e Socorro, e realizar turismo gastronômico em municípios mais próximos de Holambra, como Campinas, movimentando reservas em um raio de até 180 quilômetros de Holambra nos finais de semana e feriados”, explica Douglas Marcondes, diretor do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau (CRC&VB), entidade de fomento do turismo regional.
Com base na última edição da Expoflora realizada em 2019, a entidade prevê um movimento de valores entre R$ 110 milhões e R$ 140 milhões neste ano, com reservas e consumos nos hotéis da região.
Bares e restaurantes
A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) - Regional Campinas estima que a Expoflora movimente o setor de forma significativa, gerando renda e empregos temporários nos cerca de 14 mil estabelecimentos da Região Metropolitana de Campinas (RMC) para conseguir atender a demanda. Pelos cálculos da Associação, cada visitante do evento deverá consumir um tíquete médio diário de R$ 90,00 com refeições em restaurantes ou em gastos com bebidas, refrigerantes, lanches e salgados em bares instalados em Holambra e nas cidades do seu entorno, especialmente na Região Metropolitana de Campinas.
“A quantidade de pessoas presentes em eventos tem surpreendido após a retomada presencial do público, contribuindo para a recuperação da economia geral e, especialmente, do segmento de bares e restaurantes. O público está em busca de agenda que ofereça algo diferente, após dois anos de restrições, e comparecendo em grande número aos eventos, superando as estimativas iniciais”, informa Matheus Mason, presidente da Abrasel.
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